3o Setor | Projetos

Ocitocine-se
Instituição: Mulher Reviva
Acesse o Projeto: https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2022/06/09/projeto-oferece-curso-de-reparo-de-celular-a-mulheres-vitimas-de-violencia.htm
Formato: Capacitação em reparos de telefones celulares para geração de renda
Descrição:

A ONG individual Mulher Reviva, através de sua fundadora e assistente social, Josiane da Silva Bernardes, acolhe com suporte psicológico, afetivo e orientação para acessar serviços públicos mulheres que sofrem com a violência doméstica. Apesar de não ter passado por violência, Josiane afirma que é justamente por essa razão que ela desenvolveu a estrutura psicológica para “cuidar de mulheres”, atitude que, segundo a profissional, “tem de vir da alma, e não só da fala”. Sendo este o diferencial da Mulher Reviva: “nós não vendemos sonhos, ‘vendemos’ realidades e fazemos um trabalho 24 horas, para que essas mulheres não sofram””, afirma Josiane.
PROJETO
“Ocitocine-se” (em referência ao hormônio que promove sentimentos de amor, união social e bem-estar) é um projeto conjunto da ONG Mulher Reviva com o Centro de Capacitação Tech Channel, criado para oferecer atendimento jurídico, psicológico e capacitação na manutenção de smartphones para mulheres vítimas de violência doméstica, em São Paulo. A proposta é criar oportunidades para que as atendidas tenham chances de ingressar no mercado de tecnologia e conquistar a independência financeira. O projeto foi idealizado pela ginecologista Fabiana Berta, que já colaborava com a ONG Mulher Reviva. Michelle Menhem, sócia-proprietária da Tech Channel, aceitou o convite de Berta e se tornou madrinha do projeto, disponibilizando oficinas para mulheres que recebem amparo da ONG.
As candidatas passam por uma pré-seleção na Mulher Reviva, que encaminha as alunas para uma oficina de 40 horas, durante as quais as inscritas aprenderão desde a abertura dos smartphones até a soldagem de placas, testes com multímetros e reparos frontais nos aparelhos.
A primeira turma, de 35 alunas, formou-se em março de 2022. Durante as aulas, os filhos das alunas (entre eles algumas adolescentes de 12 anos de idade) foram acolhidos em instalações do Centro de Capacitação Tech Channel enquanto as mães estudavam.