3o Setor | Instituições
AMB – Articulação de Mulheres Brasileiras |
Site Oficial: https://ambfeminista.org.br/ |
Descrição/Trajetória: A Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB) é um movimento feminista, antirracista, anticapitalista, antipatriarcal, antilesbofóbica e não partidário, que surgiu em 1994. Desde então suas militantes, por meio da livre adesão, auto-organizam-se em 18 estados do Brasil (com o apoio de uma Coordenação Nacional, mas sem seguir o modelo de organizações centralizadoras e hierarquizadas) em redes, fóruns, articulações e coletivos de mulheres, a partir de agrupamentos locais para lutar pela democratização radical do Estado brasileiro e da vida em sociedade. Praticando uma construção política horizontal e participativa, cada território tem sua autonomia respeitada, o que permite aos núcleos atuarem de maneira independente, porém construindo as estratégias de incidência nacional, sem deixar de realizar as ações próprias relacionadas ao contexto de cada agrupamento. Entretanto, para se afirmarem como espaços de militância da AMB, os agrupamentos precisam estar de acordo com a Carta de Princípios da entidade, e se comprometerem com o fortalecimento do modo de organização da AMB e com a realização da Política Geral desse movimento. Desse modo, cada coletivo intensifica a força política e a voz das mulheres brasileiras nos cenários nacional e internacional. A meta é estimular a construção de uma sociedade baseada na igualdade de gênero, raça/etnia e classe; na justiça socioambiental, no respeito aos territórios e modos de vida dos povos indígenas, assegurando os direitos sociais, a igualdade e a autonomia das mulheres. A AMB nasce do processo de mobilização dos movimentos de mulheres brasileiras para a IV Conferência Mundial sobre a Mulher, Desenvolvimento e Paz da ONU, realizada em Beijing (China), em 1995. O surgimento da AMB, em 1994, no Rio de Janeiro, acontece simultaneamente à organização das feministas brasileiras, que se reuniam para definir os rumos e o envolvimento das mulheres brasileiras naquela reunião internacional. Nos últimos 28 anos, várias ações da AMB se destacaram: (1) Seminário “O Desafio Feminista de Monitorar a Cidadania das Mulheres” – 2002/2003: com o objetivo de pensar um processo coletivo e criar um método para viailizar esta ação, contribuindo para a renovação da ação feminista pelo fim da violência contra as mulheres, respeitando a diversidade dos estados. (2) Vigília pelo Fim da Violência contra as Mulheres – década de 2000: movimento visando pressionar os governos municipais, estaduais e federal para que implementassem, com mais empenho, políticas de enfrentamento à violência contra as mulheres. (3) Publicação “Mulheres Negras – um retrato da discriminação racial no Brasil” (2001): conteúdo para mobilização e subsídio das ativistas que participaram das atividades de preparação para a Conferência Mundial Contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Formas Correlatas de Intolerância (ONU, Durban). |
Projetos relacionados: Nos últimos 28 anos, várias ações da AMB se destacaram, nas seguintes temáticas: (1)Luta pelo fim da violência contras as mulheres; (2)Luta contra o racismo e as violações de direitos das mulheres indígena; (3)A AMBe a incidência feminista nas políticas pública; (4)A AMB na luta pela reforma do sistema político; (5)Lutas no plano internacional e alternativas à globalização; (6)A rua como palco; (7)Construindo um método – um novo jeito de fazer política. |