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REDEH – Rede de Desenvolvimento Humano
Site Oficial: http://www.redeh.org.br/
Descrição/Trajetória:

A Rede de Desenvolvimento Humano (REDEH), é uma associação civil, sem fins lucrativos, sem filiação política partidária ou orientação religiosa e tem como missão a promoção do desenvolvimento humano que contemple a igualdade entre os gêneros, raças/etnias, o desenvolvimento justo e sustentável, a proteção e conservação do meio ambiente e promoção da diversidade cultural. A estratégia utilizada pela REDEH consiste em apoiar lideranças de mulheres e de outros atores sociais (jovens, comunidades e professoras/es), através de formação, na busca pela efetivação de direitos, no estímulo à participação nos processos decisórios e na implementação de políticas públicas voltadas para as mulheres, população negra, jovens e outros segmentos em situação de desvantagem social. Um dos focos da REDEH desde sua fundação é o campo do desenvolvimento justo e sustentável. Fundada em 1990, a Rede de Desenvolvimento Humano (REDEH), criada no processo de redemocratização no Brasil, inspirou sua origem na articulação de questões vitais para a sociedade brasileira: feminismo e ambientalismo. No final dos anos 80, esses dois movimentos tinham afinidades, mas conversavam pouco entre si. Foi através do trabalho da REDEH e de outras organizações parceiras que as interfaces entre as mulheres e o meio ambiente ganharam visibilidade e uma nova plataforma para a ação. O fato de o Brasil sediar a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento – ECO-92 (Rio de Janeiro, 1992), https://pt.wikipedia.org/wiki/ECO-92 favoreceu a mobilização de diferentes setores do movimento de mulheres nacional e internacional que convergiram através do Planeta FEMEA (espaço montado pela Coalizão de Mulheres Brasileiras onde, por 12 dias, as mulheres tiveram oportunidade de discutir temas diversos, como biodiversidade, biotecnologia, alimentação, agricultura, reforma agrária, pobreza, refugiados, papel das redes para os movimentos de mulheres, saúde, educação, políticas de população, espiritualidade, sexualidade, dívida externa, militarismo e outros assuntos pertinentes à temática do meio ambiente e desenvolvimento https://www.memoriaemovimentossociais.com.br/?q=pt-br/file/37 e http://www.cpvsp.org.br/upload/periodicos/pdf/PMMAMSP081992006.pdf) estratégia da qual a REDEH foi uma das principais arquitetas. O desdobramento dessa mobilização propagou-se por diversos anos e ganhou matizes. O trabalho da REDEH centrou-se em traduzir para a prática recomendações de políticas públicas de gênero endossadas pela comunidade global nos Planos de Ação que resultaram das grandes conferências globais da ONU dos anos 90, especialmente a ECO 92 e Beijing 95. Isso fez com que desde seu início a REDEH se destacasse como uma organização pioneira, inovadora nos conceitos e na prática. Foram muitos os cursos de formação destinados a públicos variados, gestoras locais, professores/as, lideranças comunitárias, jovens. Significativas foram também as campanhas e publicações que abriram caminhos para que novos atores, novas organizações ocupassem espaço e iniciassem novas interlocuções no cenário nacional. A REDEH percorre o Brasil deixando legados que continuam no trabalho de parceiros e parceiras e ocupa atualmente espaços mais estratégicos, funcionando como uma catalisadora de parcerias para o cumprimento de propósitos ainda muito significativos, como a conquista de direitos para as mulheres, o enfrentamento ao racismo e a defesa da justiça ambiental. Disponível em: http://www.redeh.org.br/institucional-redeh/.
Projetos relacionados:

(00) Levante Feminista Contra o Feminicídio;
(00) Dicionário Mulheres do Brasil: de 1500 até a atualidade (editado em 2000, e comom cerca de 900 verbetes, 270 ilustrações e índice cronológico, este Dicionário torna-se referência obrigatória para o estudo da história brasileira. De Abigail Andrade a Zuzu Angel passando por Bertha Lutz, Clarice Lispector, Escrava Anastácia, Princesa Leopoldina e inúmeras mulheres até então atrás dos panos, são aqui resgatados 500 anos de luta e conquista de direitos)